Sophia Abrahão sabe direitinho o que quer da vida. E o que não quer também. Começou a modelar aos 13 anos, aos 15 foi morar na China. Voltou um ano depois com o convite para ser modelo no Japão. Desistiu da oportunidade quando passou no teste para interpretar a Felipa de "Malhação". “Não sinto falta das passarelas. Me divirto muito mais atuando”, garante em entrevista ao iGirl a atual protagonista de “Rebelde”, novela da Rede Record.
Assim como Alice, sua personagem, Sophia também é ciumenta, mas garante que ser persistente e teimosas são características mais marcantes em sua personalidade. Em uma rara oportunidade, ela abriu o coração com exclusividade para o iG e falou sobre seu relacionamento com Chay Suede, colega de elenco, com quem namorou por 10 meses. "Quando a gente terminou, eu vi que era muito mais forte do que eu imaginava." No bate-papo a seguir, Sophia abre o jogo também sobre música, drogas e sua infância cheia de traquinagens que lhe renderam quatro cicatrizes no rosto.
Quais as semelhanças entre você e a Alice?
A vaidade é a principal delas. Sou fissurada em maquiagem.
Alice é ciumenta. Você também é?
(risos) Estou num processo de evolução praticando o desapego. Eu sinto ciúme sim. Faço um trabalho interno muito forte. Fico repetindo para mim mesma que ciúme é uma coisa boba. Terminei um namoro de 10 meses com o Chay (colega de "Rebelde") que me fez evoluir como pessoa. Cresci muito com ele.
Parece que você ainda gosta muito dele. Por que vocês terminaram?
Para não estragar a amizade que sempre tivemos com coisas bobas. É muito difícil você ter uma relação convivendo 24h por dia. Acho que acabou desgastando mesmo. Achamos melhor terminar para preservar o carinho e o respeito.
O que você aprendeu com o namoro com o Chay?
Quando a gente terminou, eu vi que era muito mais forte do que eu imaginava. Me tornei mais mulher.
Atualmente, é tranquilo para vocês se olharem nos olhos?
Tem que ser. Eu amo o Chay! Ele agora é um dos meus melhores amigos. Ele me conhece como ninguém.
Já que você está solteira... Quais são as dicas para um cara te conquistar?
Bom humor é essencial e, como estou numa fase de evolução, não pode ser ciumento. (risos) Se um cara quiser dar certo comigo, tem que me fazer rir e me deixar livre.
Como foi a primeira apresentação do grupo Rebeldes em Porto Alegre?
Superou todas as minhas expectativas. Cantamos 22 músicas e o público sabia todas elas de cor. Acho que a minha ficha ainda não caiu.
Você pretende seguir carreira solo algum dia?
Esse nunca foi o meu foco, mas não descarto. Não é minha prioridade. Fato é que estou me tornando uma artista mais completa cantando, tocando e atuando.
Sua vida tem trilha sonora?
Claro. Todos os momentos da minha vida são embalados por música. Atualmente, tenho escutado muito ‘You And I’, da Lady Gaga. Acho ela o máximo.
Qual o seu estilo musical preferido?
Sou muito fã de rock anos 70. Adoro um som mais pesado.
Você sente falta dos tempos de modelo?
Não sinto falta de modelar. Me divirto muito mais atuando.
Quais são suas características marcantes?
Sou teimosa, persistente e perfeccionista. (risos) E também acho que sou uma pessoa divertida com muito humor dentro de mim.
Como foi sua infância?
Nossa! Fui muito levada. Dei muito trabalho para os meus pais. Só no rosto tenho 4 cicatrizes: no queixo, na testa e duas nas sobrancelhas. Também apanhei muito dos meus primos. (risos)
Você chegou a perder 7 quilos para a estreia de Rebelde. Ainda mantém esse peso?
Sim. Tenho me mantido nos 53 quilos. Para vida eu estava bem, mas televisão engorda e o figurino da Alice é muito curto e justo.
A dieta é radical?
Nem é, mas eu odeio fazer dieta. Meu pecado da gula é o chocolate.
Você é contra ou a favor a liberalização das drogas?
Sou contra qualquer tipo de droga. Liberdade é não usar, não ser viciado e não depender de um produto químico. Tenho amigos que ficam desesperados se não tiverem um baseado para fumar. Acho essa situação muito triste. Não julgo porque cada um sabe de si. Falo por mim: sou livre de qualquer substância.
Você costuma beber e fumar?
Não bebo e não fumo. E acho difícil fazer uso recreativo de qualquer droga.
Sexo aconteceu no momento certo na sua vida?
Não me arrependo de nada. Sempre tive muito diálogo com meus pais sobre sexo e drogas. Nunca houve um assunto tabu na minha casa. Essa liberdade me fez entender que tudo tinha hora certa para acontecer. E foi isso que aconteceu com a primeira vez: não me desrespeitei em nenhum momento. Quando me senti preparada, tudo aconteceu.
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